sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A volta dos que não foram


Sim, voltei, embora nunca tenha ido de verdade né?!
É que a internet fez o favor de manter esse blog sempre aqui, mesmo que sem muita  novidade, pelo menos para aqueles que já tinham passado por aqui. Para os que não tinham passado, e recebi como boa novidade alguns novos seguidores do blog, reitero que estamos de volta, ainda que não tenha percebido que nós fomos a lugar algum.

Sim, voltei, embora nunca tenha ido de verdade né?!
É que os amigos, irmãos, todos que amamos, e claro, o trabalho, fez o favor de nos manter sempre aqui, e de verdade, quase sempre e mais agora, é bom de novo estar aqui.

Depois desse hiato que durou... nunca me lembro bem quanto tempo... mas o suficiente para:

- ganhar três novos apelidos (guga, visconde de sabugosa e salsicha);
- ver meu carro furar o pneu pela primeira vez (fatalidade, toda esposa dirige bem não é?!)
- curtir incontáveis dias de neblina no caminho para BH
- ler uns 5 livros
- enjoar de várias músicas e desobrir outras novas
- ver o Zeca Camargo constrangido ao encerrar o fantástico depois do clipe do Michel Teló
- achar que isso talvez não é tão ruim quando não se ouve mais sobre Luan Santana
- acampar com amigos na serra do cipó com direito a ma... (aquele negócio de americano) na fogueira
- passar por turbulências no aniversário do meu amor
- perdoar e ser perdoado
- gozar de calmaria no meu
- ganhar um chinelo que brilha no escuro (e no claro)
- conviver com 9 cachorros no sítio, fora as visitas
- ganhar uma nova cunhada
- carregar o caminhão, a mochila, o carro e o bolso de volta com a mudança prá BH
- descarregar o cami...

...e mais um tanto de coisa que, legal ou não, me faz perceber agora que vivemos, aprendemos e mudamos muito, se não todo dia, pelo menos duas vezes. 

Como estamos então?
Em meio a obra, como em "uma casa muito engraçada, não tinha porta..." e para por aí, tem todo o resto.

Estamos Bem, sempre, graças à Deus, ao meu sogro e sogra que estão nos acolhendo com todo carinho até que nosso apartamento fique pronto, a minha mãe que lavou e passou minha roupa também com todo carinho essa semana, aos operários da obra onde moro (tão pontuais quanto meu despertador) e até a Débora, emprestando mais uma vez o seu quarto e banheiro (penso que às vezes ela nasceu prá isso).

Ahhh... ia me esquecendo de falar o melhor, voltei para junto dela... que saudade dela...

AAHHHHH INTERNET...

como foi difícil... agora sei que um homem pode suportar quase tudo por um pouco de tempo. Foi tanto tempo que resolvi marcar esse reencontro de uma forma... de uma forma... marcante (as palavras estão acabando)... troquei meu burrofone por um inteligentefone, assim poderemos passar mais tempo juntos.  

Prá não estender, queria repassar ensinamentos que... que... me ensinaram (as palavras estão mesmo acabando) muito nessa última semana morando aqui na obra:

- Não cobice a porta do vizinho - Essa é prá você Débora, não cobice minha porta de madeirite, espera com paciência no Senhor e terá a sua, quem sabe de madeira maciça

 - Comece o dia desejando bom dia - não perca a oportunidade de desejar um bom dia para a esposa, para a sogra, o sogro, a cunhada, o operário no corredor, no elevador, no andaime, aquele colocando o granito na fachada, o outro virando a massa, o que está cortando os tubos, o outro fazendo a alvenaria, e aquele lá... lá atrás que levantou a mão deixando cair a marreta.

Até!

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