Um bom tempo desde o último post...
Se por um lado foi ruim para a audiência do blog (despencou aos patamares do primeiro e despretensioso post), por outro percebi que alguns realmente leem o que escrevemos aqui. Dizer talvez que sentiram saudade dos posts seja uma grande pretensão, foram no mínimo muito gentis ao perguntar se não escreveríamos mais... (ou será que não perguntaram isso para ter certeza que não seriam mais importunados por chamadas de novos posts no facebook, twitter, orkut, etc ???)
Pulando a parte das razões pelas quais estamos sumidos (é que não quero voltar na história da internet relatada em posts passados... a ferida da separação ainda está aberta), vamos direto ao assunto desse post, indispensável no kit de sobrevivência matrimonial: a visão do "meio cheio".
ATENÇÃO: Se você está meio azedo (ou é), cético, mal humorado, o dia tá negro...é possível que você se irrite com as linhas seguintes:
A visão do meio cheio é simples de se entender, porém difícil de ser aplicada... para treinar essa habilidade seus parafusos devem estar meio desapertados se comparados às pessoas normais... é como se ao invés de enxergar cada pequeno, médio e grande momento da vida assim:
Você passasse a enxergar assim:
Em termos práticos é perceber que:
- Você não está perdendo sua tarde de sábado passando roupa, você está apenas exercitando suas mãos e braços, afinal eles não estariam fazendo nada enquanto você assiste o lar doce lar, FUTEBOL E PROGRAMAS ESPORTIVOS EM GERAL
- Você não está levando (morto de sono no sábado) sua esposa para um compromisso de
manhamadrugada em Belo Horizonte, você está curtindo o resquício da neblina na estrada, escutando seu CD preferido em uma manhã clara sem buzinaço ou trânsito na sua janela
- Você não está exilado na roça sem internet, você está... (buááááááá)
Superado o último tópico, termino o post com uma forma ainda melhor de ver as coisas, melhor até do que minha proposta... eis o que nos ensina o Google em sua pesquisa de imagens:
E fim de papo.
PS: O sítio me fez voltar aos livros, aos discos... não que estivesse longe deles quando tinha acesso ilimitado à internet... eu ouvia falar sobre os títulos, lia e ouvia trechos, me perdia entre tantos... o sítio porém me permite, após escolher um, degustá-lo sem pressa, entender sua essência, seus detalhes
